quinta-feira, 21 de abril de 2011

Objetividade: ini[a]miga?

Objetividade parece ser 'a' palavra do momento nessa época meio louca que vivemos. Ela se faz necessária à nossa rotina, pois hoje não se pode mais 'perder' tempo. Para tudo há pressa e horário marcado para acontecer. Se acaso você acordar cinco minutinhos mais tarde em um dia útil, pronto! Já vai enfrentar aquela avenida totalmente engarrafada e é capaz de chegar meia hora [ou mais] atrasada no trabalho.

A tal objetividade sobrepõe-se ao famoso 'lenga-lenga' das nossas vidas e, principalmente, de algumas mulheres, que são uns espécimes da raça, merecedoras da tal 'vergonha alheia'. Não podemos excluir aqueles espécimes da raça masculina que são tão dramáticos quanto os atores de Hollywood. Sim, eles existem e eu conheço um [paranranran].

É cada um que aparece, viu? Eu, que nem sou homem, me irrito com isso. É uma frescurite pra cá, um mimimi pra lá, eu hein! Cai fora!

Não estou dizendo que devemos ser todas umas insensíveis sem coração. Todas nós merecemos curtir aquela dor de cotovelo, se, por exemplo, seu ex-quase-futuro amor se casou com uma mocréia. Claro que merecemos! Com direito à filme romântico [às lágrimas] sozinha, panelas de brigadeiro caseiro ou um pote calórico de sorvete no colo. Quem nunca fez, que atire o primeiro bastão de corretivo para olheiras...

Às vezes admiro a objetividade masculina... (Parênteses: eu sei que homens amam, choram, sofrem e isso não é vergonha alguma), mas nem sempre eles fazem de suas redes sociais, o seu muro de lamentações. Eles pegam suas coisas e continuam sua jornada, com direito à noitada que é para não deixar de viver! E estão super certos!

Se você passar por uma barra, aqui vai a dica: curta, sofra e talvez até fique de luto [se ainda tiver jeito - lute!] por causa disso, agora JAMAIS deixe de viver.

Ultimamente tenho sido muito objetiva, cara-de-pau, realista e conformista. Tanto que eu quase virei um homem. Isso é bom? A resposta é 'sim' e 'não'.

Sim: É possível 'desligar' o botão das emoções frívolas. Agindo assim, eu não deixo que NADA me abale. Não deixo nada tirar a minha paz, acabar com meu dia, estragar o meu momento. Não importa se o cara não ligou, se o Sedex não chegou, se minha grana não caiu na conta ou se o salto do meu sapato quebrou em via pública [acredite, isso aconteceu]. São coisas bobas, facilmente contornáveis se você tiver jogo de cintura e, claro, maturidade. [Aqui não entram na lista perdas familiares, assaltos e/ou períodos de TPM]

Não: Você corre o risco de não conseguir ser solidário e ajudar quem precisa de você, fica 'imune'. Ok, ok, você fica insensível mesmo, sem cabeça até para escutar aquela sua amiga que flagrou o noivo na casa de outra. Também não é bom, pois os homens ficam intimidados e inseguros.

Bingo! Cheguei onde eu queria chegar.

Alguns homens tem uma dificuldade [quase genética, rá!] de não 'aceitar', ou melhor, incompreender quando se deparam com mulheres de atitude. Mulher objetiva sabe o que quer e é determinada, certo?

Se ela quer casar, ela não serve, pois está forçando a barra, não sabe curtir a vida; se ela só quer curtir a liberdade que tem, ela não presta, é 'mulher da vida', não é levada a sério. Vai entender...

Um meio termo é o ideal, mas o meu meio termo é diferente do seu, então, vou deixar a questão no ar...

Por enquanto é só.

Xxxx

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