domingo, 24 de abril de 2011

Só para não perder o costume

Acordo séria. Café me inspira para escrever. Fico sincera e corajosa quando estou bêbada. Mau humor alheio me faz dar risada. Já criei girino, coelho, macaco e tartaruga. Tive uma crise de riso embaraçosa na frente de um secretário de estado. Tive uma crise de choro quando soube que ele se casou. Levei uma bolada no estômago. Estou tentando ganhar um prêmio por uma matéria científica. Adoro delineador preto. Não ando de moto. Odeio a cor marron. Fui fã do Nirvana. Uso aparelho. Vou fazer duas tatuagens. Tenho uma irmã de sangue e dez de coração. Sofro por antecipação. Falo palavrão. Tenho um bloqueio para aprender a nadar. Nunca aprendi estatística. Dirijo o carro do meu pai cantando alto. Péssima atriz. Excelente ouvinte. Crio uma gata. Sou Legionária. Odeio carne gorda. Choro no banho e escutando música. Sou fanática por salto alto. Não tomo leite. Tenho medo de aranha. Adoro fazer palavras-cruzadas. Já quis ser arqueóloga e estilista. Sonho em pular de para-quedas. Sou amante de brisa e arco-íris. E de caras que tocam violão. Prazer é o vento nos cabelos. Uso esmalte vermelho. Não gosto de estar na moda. Ignoro gente que reclama de tudo. Feminista-feminina. Guardo papel de bombom. Durmo escutando música. Não esqueço nomes, datas, trajetos e histórias. Já namorei um roqueiro e um evangélico. Faço amizade em fila de banco. Risadas e vinho tinto suave me agradam. Tenho fobia de altura. Sou apaixonada por maquiagem. Quando me revolto, corto meu cabelo. Odeio homem dramático. Tenho mais receitas que utensílios de cozinha. Coleciono esmaltes. Evito criar expectativas. Aprendi a andar de salto aos 18. Aprendi a viver aos 21 anos. Já fui operadora de caixa. Já tive mil trabalhos, mas sinto saudade de apenas um. Às vezes falo sozinha. Fui popular na escola. Fui invisível em outras ocasiões. Ando nas pontas dos pés. Amo óperas e boates. Não aprendi a ser Amélia. Minha bebida preferida é tequila com sal e limão. Meus amores são sempre impossíveis. Tenho medo de ficar velha. Nunca deixarei um amigo na mão. Não tenho medo de mudar de opinião. 
Não sonho com um príncipe encantado, vindo me salvar em um cavalo branco, com uma espada embainhada, pondo um anel no meu dedo esquerdo e me chamando de 'sua'. Quero alguém que apenas esteja lá por mim e que me faça rir.

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