Noite na boate. DJ animado, som pulsantemente alto, cubos iluminados no chão, drinks esperam no bar. Salto quinze nos pés, make pesado, camisa bem passada. Penteado no cabelo, vestido sensual, espaço lotado! Assim começa a noite. Eles vão para se divertir, dançar e esquecer a rotina maluca e as preocupações da semana.
A batida não para. Eles vão até o chão. A festa é regada a muitas gargalhadas. Uma rodada de água e Martini [tequila, oi?] ajudam a animar a noite. Alguém no grupo tem uma chateação em mente, os outros, prontos e dispostos a tudo para aliviar essa barra. Eis que na ida a algum lugar em que se pudesse sentar, um deles pisa no pé de alguém, perto do bar. 'Desculpe-me', disse ela. 'Mulher bonita está sempre desculpada', ele responde.
Alguém se interessou, resolveram voltar à pista pelo mesmo caminho. 'Olha só, voltei por aqui para pisar no seu pé de novo, ok?', ela diz. 'Sem problema, só não pague para ver', ele responde e ela sorri. 'Quem é a sua amiga? Porque esse aqui é um amigo meu...', ele diz, a amiga responde 'Oi, prazer!'. Pronto. A mágica da noite aconteceu. Esses dois, acompanhantes dos amigos, se conheceram. Essa balada promete!
Sim. A noite acabou de ficar interessante. Os amigos ficaram no bar, as duas ficaram no corredor para a pista de dança, e ela torcendo para que o celular da amiga não tocasse mais e pudesse arruinar a diversão do momento. Sim. O namorado da amiga aplicou o offline no dia e achou de ligar justamente na hora em que estavam na boate, lá pela meia-noite, e ela ficou grilada.
Numa boate badalada, conversa vai, conversa vem e logo é hora de ir. Elas foram. Foram dançar em outro lugar. Refill no bar e pista de novo. Numa boate badalada, ninguém é ninguém, mas esses dois tiveram algo, pelo menos por essa noite e ela decidiu que a amiga não podia perder isso.
Em uma das muitas voltas pelo lugar, eis que o carinha é pego no maior climão com uma outra garota. A amiga cismou. Quando as duas passaram pelo mesmo corredor, ela diz 'Eu ví, hein!' e sorri. Aparentemente, ele não se conforma com o flagrante e decide mudar a impressão que ficou. Quando menos se espera, ele surge no meio da multidão, procurando pela amiga. Ela diz 'Vai lá', a amiga diz 'Não vou!'. Depois de uma certa insistência, a amiga resolve ir ao encontro do carinha. Depois disso, os dois ficaram juntos o resto da noite. Mesmo depois da tentativa fracassada de ir embora, minutos depois ele voltou. Ela disse que tinha namorado, ele pareceu não se importar, e os amigos dela, importam-se menos ainda.
Os amigos se divertiram e adoraram a investida do cara. Até pelo posicionamento deles na vida da amiga e por desejarem que ela seja, acima de tudo feliz e que, naquela noite, ela realmente se divertisse do jeito que a madrugada ordenasse. O carinha ficou lá. Ignorou a outra garota, que ele havia flertado mais cedo, para ficar com ela.
Eles trocaram números de telefone, conversaram, dançaram na pista e se despediram na porta do táxi. O amigo do carinha, o pobre que teve o pé pisado pela amiga dela, foi embora, mas graças a esse deslize pôde-se conhecer o tal carinha que abalou as estruturas da amiga e provocou alvoroço entre o restante do grupo. [Tudo boooom?]
Será que ele vai ligar? De certeza, ela não vai atender. Se sente mal por ter se deixado levar. Passou a manhã seguinte se lamuriando, dizendo o quanto se arrependia da noite passada, enquanto os amigos desejavam apenas que ela esquecesse isso de uma vez por todas. Mas reconhece que valeu a pena. Talvez se um tal churrasco rolar, alguém tenha que segurá-la. Certo?
É isso... A pisada desastrada e feia que o pobre do amigo do carinha levou [oi?], serviu para alguma coisa. Teve um excelente retorno. Salvou a noite e tirou os grilos da mente se alguém. O fim de noite foi 'show'! Então... Fim!
[Se você, que aplicou a 'devassa' na boate no sábado à noite com seus amigos, se identificou com a história, provavelmente estou falando de você ou então é apenas uma sórdida e inacreditável coincidência]
Xxxx
Xxxx
sua esperta!
ResponderExcluir... que noite heim